A surdez é uma deficiência caracterizada pela incapacidade parcial ou total de ouvir sons. Cerca de 16% da população mundial apresenta este tipo de deficiência, sendo ela permanente ou temporária, congênita ou adquirida, unilateral ou bilateral.

Suas consequências vão desde o não desenvolvimento da fala, atraso no aprendizado escolar e intelectual, dificuldade de comunicação, depressão, isolamento, além de outras. Atualmente, sabe-se que quanto mais cedo o diagnóstico e tratamento, melhores serão os resultados.

Existem tratamentos simples, como cirurgias, no caso de otite serosa ou silenciosa, mais comuns em crianças e até mesmo aparelhos auditivos convencionais (praticamente invisíveis e confortáveis).

Existem tratamentos cirúrgicos mais sofisticados que, graças às melhorias cirúrgicas e tecnológicas, conseguem restaurar ou dar audição à grande maioria dos deficientes auditivos, melhorando a qualidade de vida. Tudo vai depender da perda auditiva e do tempo de privação sonora.

Os procedimentos e próteses auditivas mais avançados compreendem o implante coclear, as próteses auditivas ósteoancoradas e os implantes de orelha média. Estes colocados cirurgicamente, por meio de procedimentos delicados que podem inclusive ser realizados sob anestesia local com sedação, apresentando alto índice de segurança e eficiência. Tais procedimentos, inclusive, são, por lei, cobertos pelos planos de saúde.

Assim sendo, as perdas auditivas atualmente têm solução e quanto antes diagnosticadas e tratadas, melhores são os resultados e a qualidade de vida do paciente.